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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

FILHO, O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO CRESCER? ADORADOR, PAPAI. ADORADOR.

Jonas me surpreende com uma resposta que ele deu diante de um questionamento sobre sua vida. A embarcação era açoitada em meio à tempestade e os marinheiros descobriram que Jonas era o causador da tormenta. Confusos e cheios de medo eles fizeram algumas perguntas para saberem da vida de Jonas. Uma das perguntas foi: "Qual é a tua profissão?". Pergunta que foi respondida de forma, no mínimo, inusitada. Jonas disse: "Sou adorador do Senhor" (Jn 1.9 - NVI). Ora, estamos habituados a ouvir respostas como pedreiro, marceneiro, pescador, engenheiro, militar, médico, etc. Podemos até ouvir alguns dizendo que em sua vida profissional são pastores, pregadores, cantores e até profetas. Mas adorador? Não é comum, mas é justamente isso que torna essa resposta tão formidável.
No dia a dia você não pode dizer-se profissional em tudo. Você pode até jogar uma bolinha, mas isso não fará de você um profissional do futebol como Cristiano Ronaldo. Você pode cantar enquanto toma banho, mas isso não fará de você uma profissional como Mariah Carey. Você pode, ainda, tirar algumas notinhas musicais da sua guitarra, mas isso não faz de você um Joe Satriani. Para se tornar um profissional é necessário dedicação e muita prática; é necessário fazer daquilo a sua vida.
Na adoração não é diferente. Você pode até chegar na sua igreja aos domingos e se ajoelhar para que todos vejam que você ora quando chega. Você pode vestir uma roupa de obreiro e levantar seu queixo enquanto anda. Você pode levantar suas mãos, estufar as veias do pescoço enquanto canta e até derramar algumas lágrimas, mas nada disso fará de você um profissional da adoração.
Com essa resposta Jonas queria dizer que o que o Cristiano Ronaldo faz no futebol, o que a Mariah Carey faz cantando e o que o Joe Satriani faz tocando nem chega aos pés do que ele faz adorando. Ele fazia da adoração a sua vida. Ao levantar e ao deitar; ao respirar e ao transpirar; quando estava bem e quando estava mal; quando tinha de tudo e quando tudo lhe faltava; quando o cenário parecia propício e quando nada lhe dava motivos ele simplesmente adorava.
Dedique-se e pratique; faça disso a sua vida. Não espere uma música comovente ou uma pregação fervorosa. Adore a tempo e fora de tempo. Deixe de ser um amador e passe a ser um profissional.

Que Deus abençoe a todos.

Rodrigo Figueiredo
Diácono da ADVEC