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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

AUTO PIEDADE ... ECAAAAA

Hoje em dia existe uma febre que me enoja. Algo que vem acontecendo em todo o Brasil com o advento das redes sociais e que já vem servindo de base para estudos de psicólogos e sociólogos em todas as partes do mundo. Trata-se da febre dos desabafos públicos na internet. De todos os tipos de desabafos os mais toscos são os de auto piedade.
É claro que todos passamos por problemas e precisamos extravasar de alguma forma em algum momento. Em determinados momentos faz bem (e é bíblico) alugar um ouvido amigo para tal desabafo. Mas expor sua vida ao público com declarações que fazem o indivíduo parecer o maior sofredor da face da terra extrapola as margens do ridículo.
Se tomarmos como base a Palavra de Deus para tratar desse assunto (o que é o mais sensato a se fazer) observaremos que Deus nunca negligenciou o sofrimento de alguém, mas, certamente, nunca alimentou manifestações de auto piedade. Quando Moisés insistiu em dizer que não era capaz, a ira do Senhor se ascendeu contra ele (ÊX 4). Quando Elias afirmou que todos abandonaram a Deus e que só ele ficou, Deus lhe deu um banho de água fria dizendo que mais de sete mil permaneciam fieis (I RS 19). Quando Gideão disse que era o menor de toda sua família, que era a mais pobre família de sua tribo; o anjo não lhe deu muita bola, apenas disse: O Senhor é contigo (Jz 6). Tudo isso nos faz entender que Deus não despreza o sofrimento, mas não alimenta a auto piedade.
Devemos sim, seguir o exemplo de pessoas como a Sunamita que gerou um filho depois da promessa feita pelo profeta Eliseu e quando seu filho morreu contou seu problema apenas à quem dizia respeito (II Rs 4). Ou como a mulher do fluxo de sangue que poderia render-se às fraquezas e humilhações relacionadas à doença que a afligia, mas ergueu-se e lutou pelos seus sonhos e os conquistou (Mc 5). Que tal pensarmos em Paulo e Silas que cantavam mesmo quando estavam encarcerados e presos pelos pés (At 16.25)? Mas principalmente, devemos seguir o exemplo de Cristo, que ao invés de sofrer por si mesmo, sofria por aqueles a quem Ele amava e no ápice de sua dor clamava por eles (Lc 23.34).
Deixemos, então, essas web-infantilidades e cresçamos em Cristo Jesus (Ef 4.15).

Que Deus abençoe a todos

Rodrigo Figueiredo
Diácono da Ass. de Deus Vitória em Cristo (ADVEC)

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