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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Parábola do reino (PARTE I)

Cristo ensinava por parábolas para explicar assuntos profundos e celestiais através de uma linguagem simples e terrena. Uma excelente estratégia que devemos utilizar também. Acompanhe comigo a "parábola do reino".

Havia um reino que sobrepujava a todos os outros em glória e riquezas. Um reino magnífico comandado por um rei incrivelmente competente. O rei era amado por seus súditos e respeitado por sua brilhante sabedoria. Não havia uma parte sequer de seu reino que ele desprezasse. Constantemente viajava visitando cada estado, cidade e vila. Mas havia um lugar em seu reino que o rei considerava muito especial. Um lindo recanto onde o rei se deliciava com belas paisagens, uma cachoeira de águas cristalinas e montes com o mais lindo verde que poderia existir. Encantado o rei mandou construir uma linda mansão e um belo jardim. Usou o melhor dos materiais e adornou tudo com pedras preciosas. Os moradores daquela cidade onde se encontrava o jardim do rei muito se orgulhavam, pois o rei constantemente os visitava e elogiava a beleza natural de sua cidade.
Com o objetivo de manter a cidade e seu lindo jardim sob cuidado e manutenção constante, o rei designou um ministro para cuidar da cidade. Muitos outros ministros cuidavam de muitos assuntos e cidades do reino, mas para aquela cidade o rei confiou no seu melhor ministro e amigo particular. Ele deveria cuidar da cidade, da mansão e do jardim. Tinha, também, o dever de receber o tributo do povo e, fielmente, dar ao seu senhor o que lhe era de direito.
Ao contemplar o lugar o ministro de confiança do rei também se maravilhou. Ao experimentar o conforto da mansão o ministro não desejou mais outra vida. Quando passeou pelo jardim ficou encantado. Quando contabilizou o valor do tributo que deveria ser enviado ao rei o ministro desejou tudo aquilo para ele e, tragicamente, seu coração já não era mais fiel ao rei. Começou a usufruir de tudo como se fosse dele e já não enviava o tributo ao rei.
Ao perceber o maligno coração do ministro, súditos fiéis levaram as tristes notícias ao rei que, com o coração rasgado pela traição do amigo, decidiu exonerar o ministro e retomar a cidade.
Ao tomar conhecimento da decisão do rei, e, conhecendo o poder do exército real, o ministro nota que precisa de ajuda, pois sozinho nada conseguirá. Então, utilizando-se de toda sua experiência e sabedoria, o ministro começa a fazer alianças com outros ministros e, com promessas de encher os olhos ele reúne um grande exército a seu favor. Em pouco tempo ele já havia conseguido provocar uma terrível rebelião no reino convencendo um terço de todos os súditos do rei a passarem para o seu lado.
Muito triste com a rebelião, mas feliz com aqueles que permaneceram fiéis e decidido a reestabelecer a ordem e a paz em seu reino, o rei parte ferozmente para o combate dando uma esplêndida demonstração de que não era rei por acaso.
O combate cruel massacra brutalmente o exército rebelde. Desesperado e acuado, vendo seu breve sonho de usufruir do que não era seu ir por água a baixo, o ministro decide dar uma última punhalada no coração do rei. Invejoso, decide destruir toda a cidade com suas belezas, a mansão e o jardim, pois se ele não poderia ficar com tudo, o rei também nada teria. O rei vence a guerra, mas da cidade nada restou de pé. Todos os rebeldes, juntamente com seu líder, foram banidos, exilados pelo rei, mas a perda de um grande amigo, a rebeldia de muitos e a linda cidade destruída tornam-se combustível para o lamento e tristeza no coração do grande rei. Tratava-se de uma vitória que não tinha motivos para ser comemorada.
O bondoso rei observa que sua tristeza fazia mal aos súditos fiéis que também estavam tristes, então o rei decide virar a página e reconstruir a cidade, a mansão e o jardim. Seu novo projeto e sua animação trazem um novo fôlego para todos. A cidade seria restaurada e o rei estava empenhado em deixa-la melhor do que antes.
A reconstrução não foi tarefa simples e durou muitos anos, mas o resultado foi muito comemorado por todos, mas havia uma grande diferença; sabendo que o antigo e exonerado ministro desejaria aquela cidade novamente e prevendo uma possível investida, o rei mandou contruir uma poderosa e intransponivel muralha am roda de toda a cidade e com apenas um pesado portão com ferrolhos bem reforçados. Agora a grande expectativa era para ver quem seria e como se sairia o novo ministro ... (CONTINUA)

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