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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

UMA GRANDE QUEDA É APENAS MAIS UMA OPORTUNIDADE PARA SE LEVANTAR.

      Lá estava eu. Capitão do time. Fazendo também o papel de técnico. Gritando loucamente - Vai fulano! Não se entrega! Luta até o fim! - Era apenas um treino, mas parecia uma guerra. O professor de judô resolveu dividir a turma em duas equipes e fazer uma competição interna e o "bicho estava pegando". A cada vitória nossa equipe comemorava. A cada derrota cabia a mim animar a equipe e mostrar ao derrotado que era assim mesmo; acontece. E dentro da academia a gritaria continuava luta após luta - Não fica parado na frente dele! - Entra com o golpe! - Fica calmo! Faz a sua pegada e joga ele! - Já quase rouco observava que nossa equipe perdia. Ainda havia uma esperança e havia chegado minha vez de lutar. Eu, no auge da minha faixa roxa, enfrentaria um humilde faixa branca. "Ha! Tava no papo". A luta começa, aproximadamente trinta pares de olhos (entre atletas, professores e familiares) fitos na "luta do século". Me posicionei, fiz minha pegada e entrei com o golpe. O faixa branca se defendeu e me agarrou como pode pela cintura. De repente eu me vi com os pés no ar. Ele me puxou para si com muita atitude e se projetou para traz para me jogar. Golpe perfeito. Caí completamente estatelado de costas no chão. Como se diz no judô: Ippon.
      Uau. Eu estava caído pensando qual seria a melhor atitude naquele momento. Que tal me levantar e sair correndo da academia e nunca mais voltar? Ou talvez poderia dizer que deixei propositalmente para não frustrar os sonhos do novato. Há! Já sei! tive uma ideia. Vou ficar caído me fingindo de morto, pode ser que o susto faça com que esqueçam aquele vexame. Que situação. Logo percebi que aquelas não eram opções viáveis e só piorariam minha situação. Eu tinha mesmo é que me levantar, olhar nos olhos do meu algoz e prometer para mim mesmo que treinaria mais para que isso não tornasse a acontecer. Me ergui e, ainda traumatizado, me dirigi para o canto do local de treinamento para me recompor e, quando tudo parecia péssimo, meu filho judoca de oito anos se aproximou e disse - Que quedão você tomou do faixa branca, heim pai? - aquilo completou a catástrofe da minha vida.
      Já em casa, quando todos foram dormir, fiquei refletindo e, naturalmente, comecei a comparar esse fato com nossa jornada por essa Terra. Caminhamos confiantes crendo que tudo está sob controle e, de repente, algo que não esperávamos nos sobrevêm. Por que eu fui tão confiante para aquela luta? Em qual momento me prometeram que eu não seria derrubado por um faixa branca? E na nossa caminhada? Em qual momento Cristo nos disse que não teríamos quedas nessa vida? E quando nos deparamos com quedas, fracassos, aflições e todo tipo de mal que pode nos sobrevir; qual é a nossa atitude? Muitos tentam fingir que nada está acontecendo. Alguns fazem de tudo para fugir do problema, embrenham-se em seus sonhos para tentar não pensar em suas realidades e passam a viver em seus mundinhos pessoais. Outros escolhem a depressão, o esmorecimento, o desânimo. Nada disso resolve, muito pelo contrário, com certeza deixa tudo ainda pior.
      Mas a Bíblia, a Palavra de Deus, nos ensina como agir diante das quedas da vida. Deus tem uma palavra perfeita para esses momentos: "Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti." (Is 60. 1).
      Não deixe que as quedas da vida te deixem prostrado. Uma queda pode até perturbar o seu presente, mas não pode interromper seu futuro. Levante-se, erga tua cabeça, Deus te ama e não vai desistir de você independente de quantas quedas você sofrer. Volte para o combate, e se porventura alguma situação da vida te derrubar novamente lembre-se: Uma queda, por mais dura que seja, não é o fim de tudo, é apenas mais uma oportunidade para você se levantar, resplandecer e ver a glória de Deus nascer sobre a sua vida.

Que Deus abençoe a todos.


Rodrigo Figueiredo
Presbítero da Assembleia de Deus em Campo Grande - RJ
Professor do Instituto Bíblico reverendo Carlos Malafaia
Segundo vice coordenador do dep. de adolescentes.

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